Há algum tempo vinha pensando em criar um blog para publicar textos e análises sobre política, economia, esporte, arte, cultura e outros elementos da vida social cotidiana. Já participei de blogs por outras vezes, mas minha preguiça permanente sempre impedia de retomar. Tomara que agora não impeça a continuidade de mais um recente espaço no mundo cibernético.
‘travessia insurgente’. A palavra ‘travessia’ nunca havia chamado minha atenção antes, apenas na infância quando a confundia com ‘travessura’. Comecei a encará-la de outra forma a partir de contatos esporádicos - mas, valiosos - com a literatura e a música, ao ler Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e ouvir Travessia, de Fernando Brant e Milton Nascimento. Decidi colocá-lo como título deste blog por dois motivos: um é que a travessia pode se relacionar com a trajetória individual de alguém, outro é a proximidade semântica com o método dialético, capaz de explicar as metamorfoses da história desde o seu início e fornecer perspectivas e alternativas ao seu futuro, baseando-se sinteticamente na indissociabilidade entre contradição, mediação, mudança e totalidade.
‘travessia insurgente’. A palavra ‘travessia’ nunca havia chamado minha atenção antes, apenas na infância quando a confundia com ‘travessura’. Comecei a encará-la de outra forma a partir de contatos esporádicos - mas, valiosos - com a literatura e a música, ao ler Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e ouvir Travessia, de Fernando Brant e Milton Nascimento. Decidi colocá-lo como título deste blog por dois motivos: um é que a travessia pode se relacionar com a trajetória individual de alguém, outro é a proximidade semântica com o método dialético, capaz de explicar as metamorfoses da história desde o seu início e fornecer perspectivas e alternativas ao seu futuro, baseando-se sinteticamente na indissociabilidade entre contradição, mediação, mudança e totalidade.
A travessia nada mais é que uma transposição, sempre a entendi neste sentido. E, de certo modo, podemos apropriá-la para a compreensão da sociedade em que vivemos. Para tal desafio, a travessia não pode ser estática ou indiferente. Há que tomar partido e, coerente com uma práxis revolucionária, evidenciar sua insurgência contra a dominação ideológica, econômica e política da sociedade capitalista em todos seus aspectos e pela urgência de um horizonte socialista e emancipatório capaz de superá-la, contribuindo para o que Walter Benjamin chama de “consciência de fazer explodir a rotina da história”.
Resumindo: ‘travessia insurgente’ nadará contra a corrente, tentando fortalecer de forma modesta - porém, sólida e crítica - a contra-hegemonia.
Ah, um ótimo começo com um belíssimo nome.
ResponderExcluirE aí, na travessia, que o real se dispõe mesmo, ou não é?
Claro, uai. Ele "não está na saída, nem na chegada" =)
ResponderExcluirHenriconês! to acompanhando hein! força ae!!!
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